sábado, 31 de janeiro de 2009

(24)-JESUITISMO

Em 1534 surgiu no cenário do catolicismo romano mais uma pagina negra. O espanhol Inigo Lopez de Recalde, ex-pagem da corte, não podendo mais retornar a esta função por ter perdido a sua aparência física devido aos dois ferimentos que, como militar, recebeu na batalha de Pamplona, adotou o pseudônimo Inácio de Loiola e fundou a ordem dos jesuítas. Para recompensá-lo, foi santificado em 1621 pelo papa Gregório XV.
O juramento dos jesuítas –que pode ser lido no livro “Congressional de Relatórios” na página 3262 - em síntese diz: ”prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes, maçons, etc. queimar vivos esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento... farei arrancar o estomago e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede a fim de aniquilar a raça “! “Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas, degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queimá-la com enxofre etc”. Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue.
A ordem dos Jesuítas foi repudiada pelo Papa Clemente VII que os chamou de intrigantes, mas foi o Papa Clemente XIV, no dia 31 de julho de 1773, que aboliu a sua ordem. Entretanto, esse não foi o seu fim, porque em 1914 o Papa Pio VII a restaurou afirmando que eram os defensores do papa e o braço direito da igreja.

A Companhia de Jesus, de nefasta memória, não procurava conhecer os meios, para cogitar tão somente dos fins imorais a que se propunha.
Sua ação desdobrou-se por largos anos de treva, nos domínios da civilização ocidental, contribuindo amplamente para o atraso moral em que se encontra o “homem cientifico” dos tempos modernos.
Suas hordas de predomínio, de cupidez e de ambição não martirizaram apenas o mundo secular. Também os padres sinceros sofreram largamente sob sua preponderância nefasta. Tanto assim que, quando papa Clemente XIV tentou extingui-la, em 1773, com seu breve “Dominus ac Redemptor”, exclamava desolado: “Assino minha sentença de morte, mas obedeço à minha consciência.” Com efeito, em setembro de 1774, o grande pontífice entregava a alma a Deus, no meio dos mais horrorosos padecimentos, vitimado por um veneno letal que lhe apodreceu lentamente o corpo.
Fonte: livro “A Caminho da Luz” pelo espírito Emmanuel
e psicografado por Francisco Candido Xavier

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